terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Escrever um livro, eu?

     Ultimamente, estou com diversas ideias para livros, mas não sei ao certo como escreve-los. A experiência de escrever é única, mas também é um tanto complicada. Não é fácil passar ideias para o papel e transforma-las em uma boa narrativa. Isso requer tempo, paciência e muito, muito trabalho.
     Talvez seja útil para muitos, e então resolvi postar algumas 'dicas' para a escrita de um livro. Quem sabe seu grande livro não possa ser publicado? Sonhar não custa nada, não é mesmo?

1. Leia muito
Realmente, precisamos concordar que, para escrever um livro, é necessário ler outras obras de autores diferentes. Assim, podemos ver a diferença de escrita de cada um, a mensagem que o autor pretende passar com o livro e até conseguimos ideias lendo diversos livros e conseguimos junta-las em apenas uma.

2. Procure caracterizar seus personagens
Este personagem será chato. Este será um tanto rabugento. E este... Este será um tanto imprevisível. É legal imaginar, e até mesmo anotar o jeito de seus personagens, suas características físicas, seus nomes, seus pares românticos... Às vezes, costumo fazer uma lista no Microsoft Excel com tudo isso. É legal e prática e, quando sua história estiver se desenrolando, você já saberá qual personagem deve ser o responsável por tal coisa que acontecerá na história.

3. Transforme sua folha em livro
Essa é uma dica legal para quem escreve histórias no Word. Para mim, fazendo isso, a escrita se torna mais cansativa. Eu costumo dividir a folha do Word ao meio para escrever. Fica parecendo um verdadeiro livro, mas com um ar digital. Se quiser fazer isso, siga o tutorial abaixo:


4. Escreva uma boa sinopse para sua história
Concordam que é legal ter uma sinopse para uma boa história? Fica mais fácil de  entender o assunto da sua história, e você já começa treinando sua escrita a partir daí.

5. Mãos a obra!
E aqui começamos escrevendo a história. Se preocupe com a forma da sua escrita, do jeito em que você estará narrando sua história. Não escreva histórias com 'vc', 'pq' ou coisas do gênero. Um livro fica bom quando temos uma linguagem formal. É claro que você pode usar isso em alguns momentos, como a autora de Desastre iminente fez (nunca li o livro, mas meu amigo tem e já li um pedaço, e realmente, a autora usou a linguagem informal na história, mas ela tornou isso como algo do próprio personagem - ele estava mandando mensagens - e isso foi criativo). Procure não esquecer dos espaços nos parágrafos, certo? E tente fazer com que o leitor consiga distinguir qual personagem está falando.

6. Título
Sou muito ansiosa para escrever o título. Normalmente, quando escrevo alguma história, tenho a mania de começar primeiramente pelo título. Não sou formada em letras e nem sou uma escritora profissional, mas acho que os títulos saem melhores se escritos por último. O que adianta começar com um título chamado 'maçã' e sua história contar sobre uma banana? Pense bem no título, pois ele é importante.

Espero ter ajuda com essas pequenas dicas. Todos podemos ser escritores, e podemos melhorar a nossa escrita de diversas maneiras. Isso não é impossível ;)


Resenha Literária - A Seleção


Título: A Seleção
Título original: The Selection
Autor(a): Kierra Cass
Editora: Seguinte
Lançamento: 2012

     Se você está procurando ação ou aventura em A Seleção, esqueça, pois esse livro não é para você. Com uma pitada miníma de algumas páginas de 'ação' e um balde de romance, A seleção é um livro que nos faz refletir sobre como as pessoas são o que não aparentam ser.
     Em tempos passados, Os Estados Unidos guerreou contra a China, perdendo para a mesma, dando lugar ao Estado Americano da China, mas precisamente para Illéa. Illéa é um país dividido em castas - em relação a renda do povo -, e nossa protagonista não é nem rica e nem pobre. America tem condições de viver. Sua renda não é uma das melhores, mas ela não tem do que reclamar.
     America namora secretamente um garoto da casta seis, Aspen, um garoto completamente trabalhador, e isso me fez gostar bastante do personagem. Percebemos de cara que Aspen é realmente preocupado com a família, e por isso trabalha duro noite e dia. Mas uma das coisas que não gostei em Aspen é que ele não concorda que America o 'sustente'. Eu entendo muito bem, é claro, mas acho que ele foi um tanto duro com ela em um certo momento.
     Illéa tem um príncipe - o belo príncipe Maxon - que está a procura de uma esposa. Como? Através da seleção. Digamos que a seleção é um concurso, reality show, ou algo do tipo, na qual o príncipe escolhe uma entre trinta e cinco garotas para se casar, e essa garota será nomeada como princesa de Illéa. America deve ser, entre todas as outras garotas do país, que não quer, de maneira alguma, participar da seleção. Mas a mãe insiste, e o próprio Aspen insiste, e então ela se inscreve, dizendo a si mesma que não seria escolhida. E quem disse que ela estaria certa?
     America, no começo, realmente não quer aceitar a ideia de estar na seleção, mas algo muda. E ela finalmente conhece o príncipe. Fofo, bonito, educado, inteligente... Maxon é um sonho para muitas, menos para America. Mas quem sabe as coisas não mudam com o tempo?
     A seleção é um livro bom, criativo e com um romance fofo, gostoso de se ler. O primeiro encontro de America e Maxon é completamente muito, muito sem sentido. Não consegui entender o motivo de a America agir do jeito que ela agiu, e isso ainda martela na minha cabeça.


     O inicio dos capítulos começa com uma coroa. Achei muito bonitinho. A fonte ficou muito legal para o livro, e a escrita da autora é ótima! Não é algo pesado. É algo fácil de se entender. E o príncipe Maxon? Bem... Ele é realmente muito fofo! Ele é carinhoso e age, digamos, igualmente com todas as outras selecionadas, mas tem um carinho especial por America. Espero que isso não seja spoiler, mas... [SPOILER] O primeiro beijo dos dois é muito fofo! America revela algo, digamos que é uma intuição dela sobre Maxon, que é muito difícil de acreditar, mas parece ser verdadeira. E quanto a Aspen? A relação dele e da America é uma coisa fofa, afinal, eles se conhecem à dois anos e tem muito o que contar, mas ele termina com a America de uma hora para a outra, e depois quer voltar com ela. Isso dá a certeza do triângulo amoroso que surgirá no próximo livro. America e Maxon? America e Aspen? Tirem suas conclusões e comentem! Recomendo muito o livro, achei bem legal.

AVALIAÇÃO 





segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Resenha - A probabilidade estatística do amor à primeira vista


Nome: A probabilidade estatística do amor à primeira vista
Nome original: The statistical probability of love at first sight
Autor(a): Jennifer E. Smith
Editora: Galera
Ano de lançamento: 2013

     Desde que ouvi falar desse livro, minha vontade de lê-lo se tornou cada vez maior. Pedi de aniversário e realmente valeu a pena. Com suas duzentas e vinte e duas páginas, o livro não deixa a desejar. E a história foi um tanto diferente para mim, pois é contada por narrador observador e acontece apenas em vinte e quatro horas.
     Hadley é a nossa protagonista, e ela é uma pessoa legal, apesar de estar passando por um complicado drama familiar: a separação dos pais. A autora conseguiu retratar bem o assunto, e eu mesma consegui sentir isso, como se eu estivesse no lugar da própria personagem. Hadley não vê o pai a mais de um ano, e isso é difícil para ela, mas, mesmo em meio a tantas dificuldades, Hadley suporta as magoas e a raiva imensa que sente pelo pai.
     Para piorar, se já não bastasse a separação, Hadley está no aeroporto, esperando o próximo avião que vai para Londres, para o nada esperado segundo casamento do pai com outra mulher. Para Hadley, isso é a pior coisa que ele poderia ter feito, depois de promessas feitas por ele em sua infância de que nunca iria embora. Mas por causa de quatro minutos, Hadley perde o voo, e precisa esperar três horas para pegar o próximo. Durante sua espera, ela conhece Oliver, um britânico fofo que a ajuda com as bagagens e se senta ao seu lado no voo. Os dois conversam sobre muitas coisas, e podemos conhecer a vida de cada um em meio a conversas.
     A noite do voo não poderia durar para sempre, e eles chegam ao aeroporto na Inglaterra e se despedem. Hadley vai para o casamento do pai e muitas coisas acontecem naquele dia, fazendo até a própria Hadley se surpreender com tantos acontecimentos inesperados.
     A história do livro é algo muito criativo, e não é algo chato. A autora realmente conseguiu fazer com que seus leitores sentissem algo, principalmente no quesito de relacionamento entre Hadley e seu pai. E é claro que não falta romance, não é mesmo? Hadley e Oliver tiveram uma quimica instantânea, mas isso não tornou a história muito 'nada a ver'. Aquilo realmente pode acontecer, quem sabe.
     A escrita da autora é algo bem natural, fácil de ser entendida. 5 estrelinhas para essa história. Recomendada!

AVALIAÇÃO